Após concluir mais uma jornada de trabalho, estacionei o carro sob a sombra acolhedora de uma árvore, buscando um breve momento de pausa e reflexão. O cansaço pesava, mas a mente estava agitada. Enquanto ficava pensativo, a melodia familiar e reconfortante do louvor de Crivella preenchia o ambiente. Foi nesse instante que Dona Lurdes, uma senhorinha de talvez seus 70 anos, de sorriso sereno e semblante acolhedor, se aproximou . "Bom dia", disse ela, e logo me perguntou se eu gostaria de um café que havia acabado de ser passado. Confesso que o aroma já pairava no ar, e eu já o tinha sentido sutilmente. Aceitei de pronto. Ela voltou com o café em uma xícara de porcelana pequena, tão incrivelmente limpinha e delicada. O café era saboroso e quente, um bálsamo para o corpo e para a alma. Enquanto eu tomava a bebida, D. Lurdes começou a falar. Com uma doçura maternal, ela afirmou que Jesus me amava muito, entre outras palavras de fé e encorajamento. O clí...